Muitos autarcas, experientes e inteligentes, sofrem de uma “doença” atípica que tem como principais sintomas a excessiva dependência político/partidária e a incapacidade para inovar, criar, fazer diferente.
Esta “doença” tem efeitos múltiplos: sobre os próprios autarcas e sobre as populações das suas autarquias.
Quanto aos próprios os principais sintomas são o culto da personalidade, a presença mediática criada ou aproveitada, a auto valorização do próprio trabalho, a prática do clientelismo, nepotismo e outros favorecimentos.
O voto em cada acto eleitoral tem que ser angariado através das práticas costumeiras, atrás apenas enunciadas, pois só o voto controla a “doença”.
Cada eleição ganha é um adiamento do fim, inevitável.
A incapacidade para inovar, para correr riscos, é a espada sempre pendente sobre o futuro de muitos autarcas que sobrevivem através de práticas dilatórias e sem futuro porque não conseguem gerar desenvolvimento sustentado.
O autarca “doente” não consegue inovar, mudar os rumos negativos da sua autarquia, por constrangimentos intransponíveis: criados pelo partido ou consequência da sua própria incapacidade.
Aprender as regras administrativas, legais, para gerir uma autarquia é apenas questão de experiência, de estudo e de algum tempo. Nada de transcendente.
È necessário, mas não distingue.
Criar e inovar é bem mais complicado. Mais ainda porque este tipo de incapacidade pode não ser apenas devida às qualidades do autarca.
A causa pode resultar, em certos casos, de constrangimentos impostos pelos partidos.
De uma forma ou de outra quem sofre são os residentes da autarquia, sobretudo em termos de desenvolvimento global. O futuro é alienado, as populações envelhecem, os jovens emigram e as autarquias irão desaparecendo.
A gestão deste tipo de autarca é apenas orientada para a própria sobrevivência política, pessoal e partidária.
Se o autarca não for ou não puder inovar (dar uma vida nova), mudar a gestão da sua autarquia, estará a alienar o futuro desta.
O tempo não perdoa para os que vierem a seguir, mas parece estar parado para os que estão aqui neste momento.
O autarca que visa essencialmente assegurar a sua permanência, mandato a mandato, não arrisca. Mas o risco para ele não é o mesmo para a comunidade, para a autarquia.
Nas próximas eleições autárquicas vamos votar.
Mas votar em quê ou em quem?
Vamos votar para tentar parar o tempo, deixando tudo com está ou vamos votar para mudar, para começar um novo tempo, para criar um futuro vivo, com desenvolvimento, com esperança?
Vamos arriscar, com inovação, criação, luta, ou vamos apenas esperar o dia do fim?
AC (André Correia)
Esta “doença” tem efeitos múltiplos: sobre os próprios autarcas e sobre as populações das suas autarquias.
Quanto aos próprios os principais sintomas são o culto da personalidade, a presença mediática criada ou aproveitada, a auto valorização do próprio trabalho, a prática do clientelismo, nepotismo e outros favorecimentos.
O voto em cada acto eleitoral tem que ser angariado através das práticas costumeiras, atrás apenas enunciadas, pois só o voto controla a “doença”.
Cada eleição ganha é um adiamento do fim, inevitável.
A incapacidade para inovar, para correr riscos, é a espada sempre pendente sobre o futuro de muitos autarcas que sobrevivem através de práticas dilatórias e sem futuro porque não conseguem gerar desenvolvimento sustentado.
O autarca “doente” não consegue inovar, mudar os rumos negativos da sua autarquia, por constrangimentos intransponíveis: criados pelo partido ou consequência da sua própria incapacidade.
Aprender as regras administrativas, legais, para gerir uma autarquia é apenas questão de experiência, de estudo e de algum tempo. Nada de transcendente.
È necessário, mas não distingue.
Criar e inovar é bem mais complicado. Mais ainda porque este tipo de incapacidade pode não ser apenas devida às qualidades do autarca.
A causa pode resultar, em certos casos, de constrangimentos impostos pelos partidos.
De uma forma ou de outra quem sofre são os residentes da autarquia, sobretudo em termos de desenvolvimento global. O futuro é alienado, as populações envelhecem, os jovens emigram e as autarquias irão desaparecendo.
A gestão deste tipo de autarca é apenas orientada para a própria sobrevivência política, pessoal e partidária.
Se o autarca não for ou não puder inovar (dar uma vida nova), mudar a gestão da sua autarquia, estará a alienar o futuro desta.
O tempo não perdoa para os que vierem a seguir, mas parece estar parado para os que estão aqui neste momento.
O autarca que visa essencialmente assegurar a sua permanência, mandato a mandato, não arrisca. Mas o risco para ele não é o mesmo para a comunidade, para a autarquia.
Nas próximas eleições autárquicas vamos votar.
Mas votar em quê ou em quem?
Vamos votar para tentar parar o tempo, deixando tudo com está ou vamos votar para mudar, para começar um novo tempo, para criar um futuro vivo, com desenvolvimento, com esperança?
Vamos arriscar, com inovação, criação, luta, ou vamos apenas esperar o dia do fim?
AC (André Correia)
publicado por alcacovas às 15:40, dia 11/06/2009
Retirado do Blogue “Alcáçovas”